Operação investiga suposto esquema de corrupção no Iges-DF; entenda
Sede do Iges-DF TV Globo/Reprodução A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma operação, na manhã desta quinta-feira (13), para investigar um supost...
Sede do Iges-DF TV Globo/Reprodução A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma operação, na manhã desta quinta-feira (13), para investigar um suposto esquema de corrupção no Iges-DF. Foram realizadas buscas nas casas dos envolvidos no esquema e em órgão público. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. 🔎 Iges-DF é o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal. Ele administra unidades de saúde da rede pública. A ação desta quinta foi a terceira fase da Operação Escudero, iniciada em 2024 (veja detalhes mais abaixo). A reportagem entrou em contato com o Iges e aguarda resposta. Esquema de corrupção A polícia apura suspeitas de que um grupo, incluindo empresários e agentes públicos, teria favorecido a empresa Salutar — especializada em alimentos hospitalares — por meio de um contrato milionário. Esse contrato foi firmado entre o Iges-DF e a Salutar, em um valor superior a R$ 300 milhões. O contrato trata do fornecimento de alimentos para pacientes da rede pública de saúde em unidades administradas pelo Iges-DF. O serviço contratado estaria sendo prestado de forma precária com: falta de insumos; atrasos nas entregas; carência de equipamentos adequados à produção de alimentos. Entenda as fases da Operação Escudero 1ª fase Aconteceu em agosto de 2024. Os agentes da Polícia Civil cumpriram 20 mandados de busca e apreensão e apreenderam R$ 100 mil em endereços vinculados ao: núcleo empresarial da Salutar - empresa prestadora dos serviços de alimentação hospitalar; e a servidores do Iges-DF. 2ª fase Em novembro de 2024, a Polícia Civil fez buscas na casa de um ex-chefe de gabinete da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (PROSUS). O homem é suspeito de receber, pelo menos, R$ 200 mil para repassar informações da 1ª PROSUS para a Salutar. 3ª fase Deflagrada na manhã desta quinta (13). Além da Polícia Civil, o Ministério Público do DF também participou da ação. Foram cumpridos: quatro mandados judiciais de busca e apreensão, nas residências dos envolvidos e em órgão público; dois mandados de sequestro de bens imóveis. Esta atual fase da investigação trabalha com a hipótese de prática dos crimes de tráfico de influência, corrupção, lavagem de capitais e organização criminosa. LEIA TAMBÉM: SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO: teste descarta presença de metanol em vodka ingerida por jovem no DF INJÚRIA RACIAL: 'Só espero justiça', diz mulher ofendida por VT Kebradeira no DF; cantor foi preso Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.