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VÍDEO: suspeito de matar cabo em quartel no DF diz à polícia que pegou ônibus e voltou para casa após crime

Veja depoimento de suspeito de matar cabo em quartel no DF Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, suspeito de matar a cabo Maria de Lourdes e atear fogo em quartel...

VÍDEO: suspeito de matar cabo em quartel no DF diz à polícia que pegou ônibus e voltou para casa após crime
VÍDEO: suspeito de matar cabo em quartel no DF diz à polícia que pegou ônibus e voltou para casa após crime (Foto: Reprodução)

Veja depoimento de suspeito de matar cabo em quartel no DF Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, suspeito de matar a cabo Maria de Lourdes e atear fogo em quartel, em Brasília, disse que pegou um ônibus e foi para casa após o crime. A declaração foi feita em depoimento à Polícia Civil, no sábado (6), na 2ª Delegacia, um dia após o crime. "Eu coloquei a arma de fogo [da vítima dentro da mochila], saí do quartel, peguei um ônibus e fui para minha cidade. Depois disso, eu taquei a arma no bueiro e e fui para casa", falou o suspeito. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, suspeito de matar militar e iniciar incêndio em quartel no DF Reprodução Em sua fala, Kelvin confessou o crime, dizendo que esfaqueou a cabo no pescoço e ateou fogo no quartel usando um álcool que estava no banheiro (veja detalhes abaixo). Kelvin Barros está preso desde a tarde de sexta-feira (5) e ficará detido por tempo indeterminado após decisão da Justiça. Segundo o delegado da 2ª Delegacia, Paulo Noritika, o suspeito já apresentou quatro versões diferentes sobre o crime, nenhuma delas com provas concretas. A Polícia Civil disse que, nesta segunda-feira (8), deve ouvir novos depoimentos dos colegas de trabalho de Maria de Lourdes. LEIA TAMBÉM: Vítima era estudiosa e vivia pela música, diz família. Leia aqui o que se sabe sobre o caso. Veja quem era a vítima. Suspeito ficará preso por tempo indeterminado. O que Kelvin disse Feminicídio: militar morta em Brasília 'vivia pela igreja, família e música' No interrogatório, Kelvin Barros disse que teve um relacionamento com Maria. Ele falou que os dois teriam discutido, porque ela queria que ele terminasse um outro relacionamento. A família de Maria de Lourdes negou, com veemência, que ela e o suspeito tiveram um relacionamento. Segundo Kelvin, Maria sacou uma arma, que ele ele segurou enquanto ela tentava colocar munições. Ele pegou uma faca militar da vítima e acertou ela no pescoço. Kelvin disse que, "no desespero", pegou seu isqueiro e buscou álcool no banheiro. Ele ateou fogo no local e fugiu com a arma da vítima. Ele disse ter jogado a arma em um bueiro na região do Itapoã – a cerca de 30 quilômetros do local do crime. Caso é investigado pela polícia e Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrada morta após incêndio no quartel do Exército no DF reprodução O caso é investigado pela Polícia Civil e pelo Exército, em inquéritos separados. Após confessar o crime em interrogatório na 2ª Delegacia, Kelvin Barros da Silva foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Em audiência de custódia no sábado (6), a Justiça do Distrito Federal decidiu converter a prisão em flagrante de Kelvin em prisão preventiva. Ele continuará preso por tempo indeterminado. O caso pode ser transferido para a Justiça Militar. O juiz federal Francisco Veras informou em uma decisão que vai comunicar o Tribunal do Júri do TJDFT sobre a competência da corte militar. Para o magistrado, o fato de o crime estar previsto no código militar, ter sido praticado por militar da ativa e dentro de uma unidade militar faz com que o caso não possa continuar na Justiça comum. Além do processo criminal, o soldado Kelvin agora também responde a um processo administrativo disciplinar que pede sua expulsão das forças armadas. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.